Banner 1 Milhão Topo

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
RESULTADOS
Voltar

Setor de máquinas agrícolas deve crescer 3,4% em 2026

Previsão da Abimaq foi apresentada no seminário da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA)

Revista Cultivar

30/10/2025 15h01

A previsão da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) é de crescimento para 2026.

De acordo com o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), Pedro Estevão Bastos de Oliveira, o setor deve aumentar as vendas em 3,4%, ainda impactadas pelos juros elevados e por instabilidades externas.

Para Oliveira, trata-se de um crescimento modesto, “reflexo do que os fabricantes estão observando no mercado, especialmente com o tarifaço e os juros altos”, afirmou.

Mercado e financiamento do setor - O faturamento em 2024 atingiu R$ 62 bilhões,

...

A previsão da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) é de crescimento para 2026.

De acordo com o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), Pedro Estevão Bastos de Oliveira, o setor deve aumentar as vendas em 3,4%, ainda impactadas pelos juros elevados e por instabilidades externas.

Para Oliveira, trata-se de um crescimento modesto, “reflexo do que os fabricantes estão observando no mercado, especialmente com o tarifaço e os juros altos”, afirmou.

Mercado e financiamento do setor - O faturamento em 2024 atingiu R$ 62 bilhões, com previsão de crescimento de 10% em 2025, chegando a R$ 68 bilhões. Oliveira alertou, porém, para a baixa reposição de máquinas nos últimos dois anos, o que pode gerar uma forte demanda futura.

Na área de crédito, os resultados apontam que metade das vendas de máquinas na safra 2024/25 contou com financiamento, mas apenas 36% tiveram juros equalizados, índice bem inferior aos 60% registrados em anos anteriores.

Instrumentos como CPR, CRA, LCA e Fiagro cresceram 315% entre 2022 e 2024, tornando-se alternativas viáveis para reduzir a dependência de crédito subsidiado.

Cenário macroeconômico e desafios globais - Segundo Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, o agronegócio deve continuar sendo motor de renda no Brasil em 2026, com geração estimada em R$ 1,6 trilhão.

Outros aspectos também devem moldar o futuro do setor, como a expansão dos biocombustíveis, a recuperação de pastagens degradadas, gargalos logísticos que ainda limitam a competitividade brasileira e a dependência de fertilizantes importados, que atinge 90% do consumo nacional.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

-->