A Randoncorp fechou o 1º trimestre de 2025 com crescimento expressivo na receita líquida consolidada, alcançando R$ 3,2 bilhões no período.

O valor representa um aumento de 25,8% na comparação com os mesmos meses do ano passado.

O EBITDA Ajustado da empresa chegou a R$ 425,1 milhões, alta de 22,5% em relação ao 1º trimestre de 2024, com margem EBITDA Ajustada de 13,3%.

Um dos destaques foi a ampliação da receita líquida no segmento de peças de reposição, tanto para veículos leves como comerciais, que passou a representar a maior fatia do total, com 45,7%.

As receitas internacionais, que contabilizam os valores registrados nas operações em outros países com as exportações de produtos a partir do Brasil, apresentaram avanço relevante de 99,4% com relação ao mesmo trimestre de 2024, totalizando US$ 184,5 milhões.

Segundo a companhia, o crescimento foi suportado, especialmente, pelas aquisições recentes de empresas no exterior, como Dacomsa, no México, EBS, no Reino Unido, e AXN, nos Estados Unidos.

Iniciativas – Além de aquisições realizadas no período, outros movimentos relevantes incluíram o anúncio do plano de sucessão, que prevê mudanças na governança a partir de 1º de setembro.

Outra ação relevante foi o anúncio da parceria estratégica entre a Rands e os fundos de high growth do Patria Investimentos, com aportes que poderão chegar a R$ 320 milhões nas unidades de seguros e consórcios, representando cerca de 20% de participação nessas operações.

“Seguimos focados na integração de novos negócios e na captura de sinergias, na ampliação da rentabilidade por meio de ganhos de produtividade e eficiência, além da disciplina com despesas e investimentos”, observa o CEO da Randoncorp, Sérgio L. Carvalho.

“Trabalhamos em diversas frentes para tornar a empresa cada vez mais forte e resiliente”, ele garante.

Desafios – Ao mesmo tempo que a companhia colheu avanços em diversas frentes, o ambiente de negócios apresentou diferentes desafios.

No mercado doméstico, o destaque foi a redução da demanda de produtos vinculados ao agronegócio.

Já no contexto global, o que influenciou foram as incertezas oriundas da guerra tarifária.

“A boa demanda do mercado de reposição e a ampliação das nossas receitas internacionais foram fundamentais para mitigar impactos desse cenário macroeconômico desafiador do momento”, comenta o CFO da Randoncorp, Paulo Prignolato.

‘Isso demonstra a importância da diversificação como um dos principais fatores de resiliência para a nossa empresa”, destaca.

Confira no quadro os principais números da Randoncorp no 1º trimestre do ano.