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O Estado de São Paulo
08/06/2016 00h14 | Atualizada em 16/06/2016 00h23
O programa de concessões de infraestrutura sempre foi apontado pelo governo Michel Temer como uma das principais apostas para melhorar rapidamente o caixa do governo e destravar a economia.
Mas, os primeiros sinais mostram que as dificuldades para atrair investidores continuam, apesar da mudança de governo.
Na semana passada, foi anunciado que, dos seis terminais portuários do Pará que iriam a leilão na próxima sexta-feira, apenas um – o terminal de fertilizantes localizado em Santarém – será efetivamente oferecido à iniciativa privada.
Também estão sob risco, segundo fontes ligadas ao governo, as licitações previstas para o segundo semestre de quatro rodovias e da ferrovia Norte-Sul.
De certo até agora pa
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O programa de concessões de infraestrutura sempre foi apontado pelo governo Michel Temer como uma das principais apostas para melhorar rapidamente o caixa do governo e destravar a economia.
Mas, os primeiros sinais mostram que as dificuldades para atrair investidores continuam, apesar da mudança de governo.
Na semana passada, foi anunciado que, dos seis terminais portuários do Pará que iriam a leilão na próxima sexta-feira, apenas um – o terminal de fertilizantes localizado em Santarém – será efetivamente oferecido à iniciativa privada.
Também estão sob risco, segundo fontes ligadas ao governo, as licitações previstas para o segundo semestre de quatro rodovias e da ferrovia Norte-Sul.
De certo até agora para este ano, apenas quatro aeroportos – Salvador, Porto Alegre, Fortaleza e Florianópolis.
Ao anunciar a retirada das cinco ofertas portuárias, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil não fixou nova data para as licitações.
Depois de ouvir agentes do setor, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella acabou convencido de que as perdas no setor agrícola e o quadro econômico ainda instável minaram o interesse nos projetos.
A situação também é desfavorável para rodovias, uma área que já teve boa parte de seus trajetos mais rentáveis privatizados.
A primeira estrada que estava na fila de concessão, a chamada Rodovia do Frango, entre Santa Catarina e Paraná, foi para o fim da fila, por conta do alto custo de pedágio e por um conflito federativo.
Os catarinenses estão contra, por entender que a concessão ligará o centro produtor de carnes do Estado ao porto de Paranaguá (PR).
Assim, um trecho rodoviário entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG) deve ser o primeiro a ir a leilão.
Mas, segundo técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a previsão mais otimista é que isso ocorra somente em meados de novembro.
Na área de ferrovias, ainda não há definição clara sobre qual modelo de concessão será usado.
28 de julho 2020

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