Mineração
Assessoria de Imprensa
17/08/2016 00h00 | Atualizada em 26/08/2016 14h52
No início de julho, a Fábrica de Blocos Santa Cruz, localizada em Santa Cruz do Escalvado (distante 227 km de Belo Horizonte), iniciou sua produção em série de blocos tendo como matéria-prima o rejeito de minério de ferro depositado no lago da represa da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga) após o rompimento da barragem de Fundão.
Assim como a Santa Cruz, a EngLage (de Ponte Nova) tem produzido, além de blocos e pisos, manilhas e calhas utilizando o material, que está sendo retirado de Candonga para pontos previamente definidos em consenso com os órgãos ambientais.
De acordo com Gastão Pereira de Oliveira diretor da EngLage, esta parceria com a Samarco
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No início de julho, a Fábrica de Blocos Santa Cruz, localizada em Santa Cruz do Escalvado (distante 227 km de Belo Horizonte), iniciou sua produção em série de blocos tendo como matéria-prima o rejeito de minério de ferro depositado no lago da represa da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga) após o rompimento da barragem de Fundão.
Assim como a Santa Cruz, a EngLage (de Ponte Nova) tem produzido, além de blocos e pisos, manilhas e calhas utilizando o material, que está sendo retirado de Candonga para pontos previamente definidos em consenso com os órgãos ambientais.
De acordo com Gastão Pereira de Oliveira diretor da EngLage, esta parceria com a Samarco veio em boa hora. “Conseguimos não só voltar a produzir, como recebemos treinamento e consultoria da empresa para melhorar nosso processo produtivo. Isso vai ficar de aprendizado para podermos melhorar e ampliar nossa produção”, afirma.
Projeto-piloto
A Fábrica de Blocos Santa Cruz é um projeto-piloto de produção local de blocos de vedação e intertravados utilizando rejeito em substituição ao pó de pedra (material fino utilizado na confecção dos blocos, juntamente com brita, cimento e areia).
Além de fornecer o rejeito, a Samarco instalou uma linha de produção na fábrica, como forma de modernizar a unidade, e também forneceu treinamento aos funcionários, por meio de parcerias com empresas e consultorias especializadas em construção civil.
“Trata-se de uma iniciativa na qual investimos nosso know-how no uso alternativo do rejeito. Esta solução já fazia parte do portfólio de pesquisa e desenvolvimento que vínhamos conduzindo na Samarco”, explica Denílson Araújo, gerente geral de Tecnologia e Ecoeficiência da empresa.
Contexto
Em 2005, a Samarco deu início a estudos, buscando usos alternativos para o rejeito do beneficiamento do minério de ferro.
Estas ações geraram parcerias com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN).
Tal projeto gerou uma série de ações, como o calçamento do bairro Porto Grande, em Guarapari/ES, e a construção de uma casa experimental de 46 m2 na fazenda-modelo da UFMG em Pedro Leopoldo, além de sua utilização em obras sociais e de infraestrutura da própria empresa, em Germano/MG e Ubu/ES.
“Tal expertise foi importante para que pudéssemos, de forma ágil, estabelecer um trabalho colaborativo com estes pequenos produtores de pré-moldados”, explica Alessandra Prata, engenheira especialista responsável por esses estudos.
02 de junho 2020
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